Governador Jaques Wagner assina protocolo de cooperação com Junta de Andaluzia
Fonte: Agecom
Três casarões da rua Padre Vieira, no centro antigo de Salvador, vão ser recuperados e servirão como residência estudantil para alunos de especialização da Universidade Federal da Bahia (Ufba). O acordo para realização das obras foi assinado nesta segunda-feira (19) pelo Governo da Bahia, Ministério das Cidades e pelo Conselho de Habitação e Planejamento Urbano da Junta de Andaluzia, comunidade autônoma da Espanha que investe na restauração de patrimônio histórico.
Os imóveis, de número 27,29 e 31, que atualmente só têm preservadas as fachadas, vão ter a parte interna e externa reconstruídas. O investimento é de R$ 4,3 milhões, sendo R$ 2,8 milhões do Governo do Estado, R$ 300 mil do Ministério das Cidades e R$ 1,2 milhão do Conselho de Andaluzia. Além da reforma dos casarões, está prevista a publicação de um guia de arquitetura e paisagem de Salvador e do Recôncavo baiano.
Durante a assinatura do convênio, o governador Jaques Wagner disse que a parceria reforça a posição de Salvador e da Bahia dentro da área internacional. “Acabamos de receber um evento sobre segurança e agora assinamos com Andaluzia este acordo que vai nos ajudar a recuperar o nosso patrimônio histórico”.
Wagner ressaltou a importância de dotar o centro antigo de equipamentos que permitam a moradia e o retorno das pessoas ao cotidiano da região. “Dentro do nosso conceito de revitalização, eu tenho sempre dito que só vamos devolver ao pelourinho tudo que ele merece, quando devolvermos, além dos pontos de visitação turística, a vida normal com moradias e ocupação de prédios por organizações governamentais ou não, e esse convênio vem ajudar para isso”.
Governo estuda a recuperação de mais 120 imóveis do centro antigo
Dentro dessa perspectiva, também foi assinado convênio entre diversas secretarias do Estado e a Caixa Econômica Federal para início dos estudos de viabilidade e captação de recursos que serão usados na recuperação de 120 imóveis do centro antigo. Os casarões servirão para uso residencial. O trabalho faz parte do programa Rememorar, que agora entra na terceira fase.
“Esses convênios vão em direção a tudo que está sendo indicado no plano de reabilitação do centro antigo. A gente acredita, desde o início, que a recuperação depende de proporcionar moradia, com vários segmentos sociais voltando a habitar o Centro. Aquele espaço é um núcleo da cidade, um bairro muito especial, que deve ter comércio, serviço, lazer, cultura, mas também habitação. Em todos os centros históricos do mundo a habitação vive com todas essas atividades”, explicou o secretário de Cultura Márcio Meirelles.
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